Oficina e Show com Forró das Minas

Oficina e Show com Forró das Minas

Data do Evento:

26 de abril de 2025 15:30 - 17:30

26 de abril de 2025 18:30 - 19:45

Local do Evento:

Estúdio Mawaca, 483, R. Inácio Borba,, Chácara Sto. Antônio (Zona Sul), São Paulo

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Oficina e Show com Forró das Minas

OFICINA E SHOW COM O COLETIVO “FORRÓ DAS MINAS”

Oficina: O universo infinito do forró – cantando e tocando com o Forró das Minas

Público alvo: cantoras e cantores, instrumentistas, educadores, público em geral

Duração: 2 horas 

O Forró das Minas é um coletivo  que reúne mais de sessenta mulheres que tocam, cantam e compõem, e que se conectam pelo vasto universo do forró. Nesta oficina, as integrantes irão propor experimentações com percussão, sanfona, pífano e voz, visando uma prática de conjunto embalada pelos ritmos do forró e do coco de roda. Teremos uma prática voltada à percussão e voz no forró, ministrada pelas percussionistas e cantoras Rafaella Nepomuceno e Cris Bosch; prática de rítmicas e fraseios na sanfona com Paola Gibram; prática de pífano com Ariane Rodrigues. Especialmente nesta oficina, experimentaremos uma ponte musical entre a cultura chinesa e brasileira com a cantora Rhaissa Bittar.

Durante a oficina, iremos focar em três músicas do universo do forró,  em uma prática em conjunto que integre voz, percussão, pífano e a sanfona.

As turmas serão separadas para trabalharem os assuntos simultaneamente  em diferentes espaços. No fim, faremos uma grande roda para a prática em grupo com sanfona, pífanos, percussões e canto.

 PERCUSSÃO :

Baseada na clave do Coco de roda com a marcação do ritmo nas palmas e trupés, passaremos pelo balanço do ganzá e do triângulo até chegar na marcação rítmica da zabumba, explorando os ritmos do xote e do baião.

 VOZ :

O canto em cada estilo tem suas particularidades rítmicas na articulação das palavras, de projeção da voz, registros vocais entre outros elementos a se observar. Nesta oficina, cantaremos juntas um coco, um forró (baião) e focaremos em aprender uma música em mandarim em uma releitura de xote.

 PÍFANOS:

A partir dos primeiros sopros e exercícios de digitação, vamos explorar os fundamentos do pífano: embocadura, respiração e dedilhados básicos. A ideia é construir, de forma coletiva, um caminho para a musicalidade, fazendo música desde o início com os elementos que forem sendo descobertos. Aos poucos, ritmos e melodias tradicionais entram na roda, valorizando o toque intuitivo e a escuta entre o grupo.

 SANFONA:

A partir de exercícios explorados pela prática da percussão iremos transportar as rítmicas do baião e do xote para a expressividade de fole e do fraseado na sanfona. Serão abordados modos musicais típicos das músicas nordestinas (especialmente mixolídio e dórico), propondo a construção de acompanhamentos e de melodias inerentes à sonoridade do forró. 

OBS: Serão emprestados instrumentos de percussão para a prática da oficina (triângulos, ganzás, uma zabumba).  Demais instrumentos – sanfona, pífanos, flauta ou mais zabumbas – devem ser levados pelos participantes. 

Show: As Arrumadinhas

Integrantes: Rafa Nepomuceno (zabumba e voz); Cris Bosch (triângulo e voz); Paola Gibram (sanfona); Ariane Rodrigues (pífano e flauta); Rhaissa Bittar (voz) 

Duração: 1:15h

No forró, chamamos de “Arrumadinho” quando misturamos artistas de diferentes bandas em um mesmo palco. No Forró das Minas chamamos de “As Arrumadinhas” o encontro dessas artistas  que se unem para criar um espetáculo empoderado e divertido. A formação desse quarteto, que se apresenta com vozes, zabumba, triângulo, sanfona e flauta, já possui ampla experiência em shows com o coletivo. O repertório apresenta canções que transitam pelo xote, baião, xaxado e coco de roda, além de canções autorais e músicas instrumentais do universo do forró, em arranjos animados e dançantes. 

Rafa Nepomuceno – Ella Voa

Percussionista, cantora, artivista, mãe solo, feminista e filha de paraibanos! 

Em 2006, migrou diretamente de Brasília para São Paulo. Na capital paulista, influenciada pelas manifestações populares, especialmente pelo coco de roda, fundou em 2014 o Coco de Oyá, com dois álbuns lançados: Eparrey (2019) e Azeitado (2022). Quatro anos depois, nasceu o Coletivo de Mulheres Eu Acho é Coco!, que, em março de 2021, passou a se chamar Axé Coco!.

Em 2019, foi contemplada na sétima edição do Prêmio Culturas Populares e, em 2020, recebeu o Prêmio Chica Xavier pela Lei Aldir Blanc, pelo trabalho à frente do coletivo. Em 2021, realizou o Encontro de Coqueiras, um projeto de sua autoria contemplado pelo Proac, que já acontecia de forma independente desde 2019. O evento reúne grupos de mulheres e mestras de Coco de Roda.

Em 2023, foi convidada a se apresentar no Festival The Town SP Show Baile Encarnado, ao lado de Furmiga Dub e Seu Bando, em parceria com o Forró Red Light.

Ela também se destaca como percussionista em diversos projetos, como Mestre Nico e o Balanço da Manipueira, Um tza Fanfarra, Furmiga Dub e Seu Bando, DJ Tudo e Sua Gente de Todo Lugar e Bloco de Pífanos de SP, entre outros.

Integrante e atuante no Coletivo Forró das Minas, é curadora, junto com Andressa Ferri, da criação e representação do Forró das Minas. Ela será a nossa Mestre de Cerimônias no segundo Festival Forró das Minas Elas São Todas!, contemplado na Lei de Fomento do Forró em 2024.

Na área de arte-educação, ministra oficinas e vivências de Percussão Brasileira em escolas, ONGs e projetos educativos, como a Escola Móbile, Alves Cruz, Vera Cruz, o Projeto Einstein na Comunidade de Paraisópolis, e os núcleos de música do Sesc Consolação e Sesc Vila Mariana.

Cris Bosch

Integrou os grupos de matriz percussiva: Zabumbau, Batuntã e Maracatu Estrela Brilhante do Recife. Participou de shows de Antônio Nóbrega, sendo parte integrante do coro feminino, bem como no seu espetáculo e DVD Nove de Fevereiro.

Fez direção musical e atuação em diversos espetáculos infantis de teatro e dança, sendo vencedora do APCA coletivo de melhor atriz em 2012 com o espetáculo Bruxas, Bruxas é Mais Bruxas, junto ao elenco de atrizes do grupo As Meninas do Conto. Participou como substituta em shows dos grupos de música infantil Palavra Cantada e Tiquequê.

Foi integrante da Cia. Giz de Cena, de dança e música para crianças, e criadora do trabalho de música infantil Cris Barulins, com quatro álbuns musicais gravados. Em 2021, lançou seu álbum de composições autorais Tamborim Azul.

Paola Gibram 

Paola Gibram é acordeonista, tecladista, pianista, compositora e antropóloga atuante junto aos povos indígenas. Iniciou seus estudos musicais na Academia de Música Lorenzo Fernandez, em Varginha (MG), onde praticou piano erudito. Desde então, participou de diversos cursos e oficinas em festivais de música popular, tendo como professores Toninho Ferragutti, Alessandro Kramer, Délia Fischer, Itiberê Zwarg, Alessandro Penezzi, Mário Séve e Guilherme Ribeiro, este último no curso de acordeom da EMESP.

Em 2004, mudou-se para Florianópolis, onde deu aulas de piano e musicalização na Escola Compasso Aberto, e integrou os grupos Sonido, Gente da Terra e Margem Esquerda, com o qual realizou, em 2008, uma turnê pela Espanha, graças ao prêmio de Difusão Cultural do MINC. Ainda no Sul, gravou o CD Raízes Trançadas, de Felipe Coelho, a trilha sonora do teatro A Besta e a Fera e participou da trilha sonora do filme Muamba – Querido Papá, de Chico Faganelo, sob direção musical de Willy González.

Reside em São Paulo desde 2013, onde integra o coletivo Forró das Minas, os grupos Nó da Garoa, FLOR, Forró do Assaré, Trio Calesita, Cris Barulins e a banda do cantor maranhense Tião Carvalho, com os quais se apresenta em diversas unidades do SESC, teatros e casas de show. Realizou também performances de improvisação musical junto ao grupo de dança contemporânea Damas em Trânsito e os Bucaneiros, com os quais participou do circuito SESC de artes em 2016.

Nos últimos anos, vem se apresentando também com a cantora indígena Djuena Tikuna e com o grupo Mawaca. Atualmente, está produzindo e lançando seu álbum de canções autorais.



Rhaissa Bittar

Cantora, diretora de videoclipes, locutora, atriz, enfim, uma contadora de histórias. Como cantora, tem três álbuns lançados (João-2019; Matéria Estelar-2014 indicado a melhor álbum no Prêmio da Música Brasileira; Voilà-2010) e está em gravação do novo álbum. Viajante, a artista já realizou turnês por nove estados brasileiros, além das turnês internacionais pela China e Moçambique. De cada lugar, Rhaissa agrega novos sons, instrumentos, e histórias. Atualmente canta releituras de canções em mandarim na banda Ibrachina Musical Project, pois aprendeu o idioma quando morou por lá durante um intercâmbio de colegial. Desde então, já fez turnê na China à convite da Embaixada do Brasil e recentemente foi convidada pela Federação Jovem da China a integrar o congresso Puente Al Futuro 2024. Atualmente Rhaissa integra o coletivo Forró das Minas e nos palcos também canta releituras de músicas chinesas no forró. 

Ariane Rodrigues 

Flautista e pifeira, Ariane Rodrigues vêm se destacando em diversos estilos da Música Popular. Do forró ao Jazz, passando também pelo estilo camerístico ao lado do grupo Brazú Quintê, onde desde 2016 desenvolve importante trabalho, com 3 discos lançados: “Brazú Quintê ( 2018) , Canções para iluminar o mundo (2021) ao lado da cantora Manuela Cavalaro, Divinare ( 2023). Conta também com um disco lançado em duo de flauta e violão – com composições e o violão de Fábio Leal- Suíte Alumiada ( 2021).  Já tocou com grandes nomes da música brasileira como: Wagner Tiso, Inezita Barroso, Mônica Salmaso, Sérgio Santos, Jaques Morelenbaum, Ayrton Montarroyos, Alaíde Costa entre outros.

Em 2022 passa a integrar a centenária “Banda de pífanos de Caruaru”.

Forró das Minas

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