Oficina de Candombe – URU – 2024

Oficina de Candombe – URU – 2024

Data do Evento:

7 de setembro de 2024 13:00 - 17 de setembro de 2024 - 17:00

Local do Evento:

R. Inácio Borba, 483 - Chácara Santo Antônio (Zona Sul), São Paulo - SP, 04715-020, Inácio Borba, 483, São Paulo, São Paulo, 04715-020, Brasil

Local do Evento:

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Veja como foi: Oficina de Candombe – URU – 2024

Veja como foram os momentos marcantes, as conexões especiais e toda a energia que marcou presença neste evento!

O Evento:

Oficina de Candombe, para sentir e se conectar com a essência do tambor

Dia 7 de setembro, sábado
Horário: Das 13h às 17h

Ingresso:  R$ 150,00 por pessoa
Local: Estúdio Mawaca – Rua Inácio Borba, 483 Chac.  Sto Antônio, São Paulo – SP  

Duração: 4 horas Formato: Presencial

Público Alvo : Educadores e quem tiver interesse em conhecer um pouco da cultura Afro-Uruguaia através do Candombe 

Sinopse da Oficina:

O Candombe é uma expressão cultural de origem africana profundamente enraizada na cultura do Uruguai, especialmente em Montevidéu. Ele nasceu entre os descendentes de africanos escravizados que foram levados ao país durante o período colonial. Essa tradição inclui música, dança e o uso de tambores conhecidos como “tamboriles”, que são divididos em três tipos: chico, repique e piano.

O candombe é executado principalmente em desfiles de rua chamados “llamadas”, onde grupos de músicos e dançarinos percorrem as ruas dos bairros tradicionais negros de Montevidéu, como Palermo e Barrio Sur. As chamadas mais conhecidas ocorrem durante o Carnaval, mas a tradição está presente o ano todo.

O ritmo do candombe envolve uma complexa interação entre os tambores. Ele é considerado uma parte essencial da identidade afro-uruguaia e foi reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO em 2009.

Com o tempo, o candombe transcendeu suas origens afro-uruguaias, tornando-se um símbolo de resistência e identidade cultural para o país como um todo.

A oficina será dividida em três partes:

1 Canto rítmico em grupo: Trabalharemos com exercícios fonocorporais, de dissociação e diferentes melodias e fonemas dos três tambores.

2 Toque de Candombe: Vamos aprender a tocar os três tambores que compõem o Candombe: chico, repique e piano.

3 Dança do Candombe: Focaremos nos passos básicos, deslocamentos e no diálogo entre tambor e dança.

Professores:

Yael Honik

Yael é uma artista, nascida em 1984 na Patagônia, onde foi criada. Aos 6 anos, começou a estudar piano e, ao longo de sua infância, se aventurou no canto, teatro e dança la se formou em várias danças: contemporânea, clássico, jazz, e dança-teatro. Desde os 18 anos, começou a aprofundar seu trabalho terapêutico através do som da voz, como uma ferramenta de autoconhecimento e cura. Desde 2012, ela se dedica a construir tambores xamânicos, assim como outros instrumentos cerimoniais, que utiliza em seu trabalho terapêutico vibracional. Há mais de 13 anos, participa de comparsas de Candombe em Buenos Aires, Uruguai e Patagônia, atuando tanto na dança candombe quanto no canto em grupo dentro das comparsas. Atualmente, ela guia Círculos de Som, compartilha oficinas de canto rítmico e confecciona os instrumentos dos “Tambores Cerimoniais BEA”

Alfredo Beatriz

Alfredo é luthier e percussionista. Nasceu em Buenos Aires em 1977, em uma família uruguaia, e parte de sua criação foi no Uruguai. Na adolescência, começou a tocar candombe em diferentes grupos de Buenos Aires e Uruguai. Em 1999, começou a elaborar tambores de Candombe com sua família, chamados “Tambores BEA”. Em 2000, dirigiu sua primeira comparsa, a primeira de várias que ele dirigiu ao longo dos anos. Ele também transmitiu sua experiência pessoal em oficinas de toque de candombe para a comunidade. Participou de diferentes desfiles de chamada no Uruguai e na Argentina. Além disso, realizou turnês pela Espanha com diferentes grupos artísticos. Atualmente, continua atuando como luthier, dando oficinas e dirigindo a comparsa “Candombe de la Comarca” em Lago Puelo, Patagônia Argentina.

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