Música Sem Limite – 1a edição – 2017

Música Sem Limite – 1a edição – 2017

Data do Evento:

30 de abril de 2017 16:00 - 16:00

Local do Evento:

Estúdio Mawaca, 483, Rua Inácio Borba, 04715-020, Chácara Santo Antônio (Zona Sul), São Paulo, 04715-020

Adicionar na Agenda:

O Estúdio Mawaca abre suas portas para o projeto Música sem limite focado em música experimental, improvisação livre, ruidismos, paisagens sonoras, novas linguagens e experimentos.

Em parceria com o Circuito de Improvisação livre de SP, nesta primeira edição,  apresenta as seguintes atrações:

 17h –  Alex Antunes, Miguel Barella e Natacha Maurer

Alex  Antunes (Voz e Performance)

Alex Antunes está envolvido desde o início da década de 1980 com produção musical. O Akira s & as Garotas que Erraram foi uma de suas bandas underground de São Paulo com viés experimental. Em outros projetos, como o Shiva las vegas, continuou explorando seu peculiar estilo pós-punk de canto falado, e textos flertando com o non-sense e outras descontinuidades. Trabalhou com Miguel Barella em várias dessas ocasiões.

Miguel Barella (Guitarra de mesa e efeitos)

Miguel Barella é um veterano da cena pós-punk brasileira. Co-fundador dos grupos Agentes, Voluntários da Pátria, doo duo Alvos Móveis com Giuseppe Lenti. Trabalhou em estreita colaboração com Julio Barroso (Gang 90) e Akira S (Akira S e as Garotas que Erraram). Ex-aluno do Guitar Craft (seminários realizados por Robert Fripp). Membro do trio LCD com Paulo Beto e Eloi Silvestre. Co-fundador do duo Rohrer / Barella.

Apresentou-se junto com artistas como Damo Suzuki, Coffin Joe, Kaffe Matthews, Patricia Ossess,Rob Mazurek, Josh Abrahams, Phil Minton, Hans Koch, Mauricio Takara, Audrey Chen, João Parahyba, Pekka Lehti, Mai-Mai, Arebato e Jim Sclavunos.

Tocou no LEM Festival (Barcelona), 4Hype (SESC), Sonar (São Paulo), RESO e Noise Shanghai (Xangai).

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=j8gkZTFwRuU

Natacha Maurer  (Torre e eletrônicos manufaturados)

 

Desde de 2010 é produtora do Ibrasotope, núcleo de música experimental sediado em São Paulo, com qual desenvolve diversos projetos, entre os quais se destaca o FIME – Festival Internacional de Música Experimental (2015 / 2016) e o Ciclo de Música Experimental (2015 e 2016). Realiza, ao lado de Renata Roman, a série Dissonantes, voltada ao incentivo e visibilidade de mulheres artistas na cena experimental. Atualmente integra com Marcelo Muniz a banda-duo “Brechó de Hostilidades Sonoras”, desenvolvendo trabalhos que envolvem concepção de instrumentos manufaturados e experimentação.

Em 2016 o projeto Dissonantes foi convidado a integrar a programação do Festival Novas Frequências, ocasião na qual se apresentou com Carla Boregas, Leandra Lambert, Paula Rebellato e Renata Roman. Também neste ano foi convidada a integrar a curadoria dos Showcases do Festival Musica Estranha (São Paulo). Já se apresentou em diversos locais como Trackers (SP), Passagem Literária da Consolação (SP), Audio Rebel (RJ), e IA-UNICAMP (Campinas), e já atuou em projetos como “Proposition #2: Make a Salad” (Alison Knowles), “Houdini Rite” (Hugh Shrapnel), e “ibrasotope no CCSP”. Tem se dedicado à improvisação, se apresentando com artistas como Cadós Sanchez, Renata Roman, entre outros. Seus interesses principais envolvem o noise e a pesquisa sobre possibilidades sonoras com instrumentos não convencionais.

17h45  – Rádio Diáspora

Radio Diáspora

Projeto de música experimental de Rômulo Alexis e Wagner Ramos que utiliza como ponto de partida e ponto de fuga o reservatório inesgotável da diáspora africana e todo o universo de referências que permeiam a negritude: suas poéticas, suas lutas históricas,suas narrativas, seus códigos.

Este legado é trabalhado através de composições/improvisações de caráter livre sob a ética sonora do free jazz e da livre improvisação e da utilização de recursos eletrônicas e digitais.

A provocação sonora é disparada em massas complexas, acaso e repetição, desconstrução/construção de ideias, timbrismo, polifonia, antifonia, sobrecarga de informação e lirismo que se expandem através do caos premeditado. Exigem um aguçamento da escuta e uma erotização da percepção. Ruído extremo para romper o pacto de silênco sobre o branqueamento e a naturalização do racismo na constante e regular canibalização do patrimônio cultural imaterial negro-diaspórico.

video: https://www.youtube.com/watch?v=FxIw8QkgBYY

Rômulo Alexis (Trompete, voz, flautas Indianas, instrumentos de sopro construídos, bases e eletrônicos)

Artista multimídia, músico improvisador e pesquisador de processos criativos nas linguagens artísticas de visuais e performance. Rômulo Alexis iniciou sua carreira como vocalista de Soul Funk na banda Decidélic. Como trompetista enveredou pela música de invenção em profunda relação com o Free Jazz na banda JazSmetak que o levou para o caminho da música contemporânea não acadêmica. É um dos fundadores do Circuito de Improvisação Livre de São Paulo.

Wagner Ramos (Bateria, módulo de percussão eletrônica, bases, MPC e eletrônicos)

 

O baterista Wagner Ramos desenvolveu-se na relação profunda com a música negra em todas as suas formas (Rap, Jazz, Soul, Samba) em sua carreira. Começou em bares e casas noturnas, depois que fez parte do Grupo de Repertório do Sesc Vila Mariana, enveredou pelo Rap nacional com os rappers “Jamal e a Máfia do Cabelo Duro”, “Bá Kimbuta e Banda Makomba”e tocou  com a cantora “Yzalu”, entre outros.

18h30 – Luiz Galvão e Márcio Gibson

Luiz Galvão – Guitarra

Luiz Eduardo Galvão é músico atuante na cena alternativa de São Paulo. Estudou guitarra com Aldo Landi, teoria musical na Fundação das Artes de São Caetano do Sul, baixo acústico no Centro Experimental de Música do Sesc Consolação, improvisação no jazz com Bob Wyatt e improvisação livre no Centro Cultural São Paulo. As oficinas de improvisação livre no CCPC  foram realizadas em diversos períodos e com diferentes músicos/ orientadores, destacando-se Chefa Alonso, John Edwards, John Russel,  Raymond MacDonald e Sabu Toyozumi. Em agosto de 2011 participou da Dutch Impro Academy (Amsterdam/ Holanda), onde tocou ao lado de ícones da improvisação livre, como o baterista Han Bennink. É um dos fundadores e articuladores do Circuito de Improvisação Livre, que promove desde 2012, concertos, vivências e oficinas, fomentando esta expressão artística tão rica e instigante. Teve trabalhos lançados pelo importante selo inglês Far Out Recordings (Otis Trio- 74 Club, 2014 e Nomade Orquestra- Nomade Orquestra, 2016). Outros registros lançados: Otis Trio- Vida Fácil (independente, 2016), Giallos- Amor só de mãe (Transfusão Noise Records, 2016), Giallos- Anjos Negros (independente, 2015), Giallos- Live at Pompeii (independente, 2014), Giallos- Contra! (independente, 2013), Kubata- Zep Tepi (independente, 2016), Kubata- Ep (independente, 2015). Tem se apresentado em diversos teatros, bares, clubes, Sesc’s e festivais. Destaque para: Jazz na Fábrica 2012, 2014 e 2016 (Sesc Pompéia/ SP),  Prata da Casa 2014 e 2015 (Sesc Pompéia/ SP), Produto Instrumental Bruto 2014 (Casa das Caldeiras/ SP),Expresso Jazz 2010 e 2014 (Valetina/ SP e FUNARTE/ SP),Instrumental Sesc Brasil 2014 e 2015 (Sesc Consolação/ SP),Programa Metrópolis (TV Cultura/ SP), Festival  Psicodália 2016 (Fazenda Evaristo/ SC) ,Festival Womex 2016 (Santiago de Compostela/ ESP), Ronnie Scott’s Jazz Club 2016 (Londres/ ING). Participa do Núcleo Zona Autônoma, coletivo de teatro experimental do ABC paulista.

Márcio Gibson – Bateria

Marcio Gibson é baterista e dedica-se à improvisação livre e ao free jazz. Em 2002 gravou seu primeiro álbum com Célio Barros e Emilio Mendonça o ECM Trio pela PMC (Produção de Música Contemporânea). Desde 2009 tem atuado no Circuito de Improvisação Livre coletivo que fundou e que desevolve uma series de atividades com músicos atuantes de São Paulo. Já se apresentou ao lado de nomes como Veryan Weston (UK) , Carlos Zingaro (PT) , Wilbert de Joode (NL), Hannah Marshal (UK), Urs Leimgruber (CH), Dror Feiler (IL), Phil Minton (UK), Han Bennink (NL), Paal Nilssen Love (NO), Ricardo Tejeiro (ES), Wilbert de Joode (NL), Anne La Berge (NL),Thomas Rohrer (CH), Roger Turner (UK), João Pedro Viegas (PT), Jorge Nuno (PT), Hernani Faustino (PT), Marcio Mattos (BRA), Moshi Honen (UK), Charlotte Hug (CH), entre outros.

Arte por Priscila Fernandes

Local: Estúdio Mawaca
Data : 30/04/2017
Horário de Início: a partir das 16h
Valor: Evento colaborativo – Sugestão R$10,00
Endereço: Rua Inácio Borba, 483 (Chácara Santo Antonio)
Mapas: Google; Waze

 

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