INDÍGENAS IDENTIDADES PAULISTANAS
Sons, Imagens, Culturas, Memórias dos Povos Originários em São Paulo
Curso de Extensão Presencial com Casé Angatu
(Îe’engara – uma Roda de Conversa Cantada e Rameada)
Única Turma
Dia 14: Encontro (Îe’engara) no Estúdio Mawaca/ Dia 21: Caminhada pelo Centro de SP
INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES
Instagram: @caseangatu
E-mail: angatucase@gmail.com
Contribuição Voluntária – R$ 100,00
Esúdio Mawaca – Rua Inácio Borba, 483 – Chácara Santo Antônio – São Paulo – SP
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Vagas Limitadas: Respeitando os protocolos sanitários será solicitada
o comprovante de vacinação e utilização de máscara
INDÍGENAS IDENTIDADES PAULISTANAS
Sons, Imagens, Culturas, Memórias dos Povos Originários em São Paulo
Escutem! Conseguem ouvir os sons originários que advêm do profundo das angas (almas) indígenas na cidade de São Paulo? Vejam! Percebem a presença dos povos originários de vários lugares em diferentes territórios na Paulicéia Desvairada? Sintam! Vocês conseguem encontrar as memórias e identidades indígenas na polifônica capital paulista que alguns dizem não ter alma? Nossa ideia é contribuir com a percepção de que a capital paulista é constituída por diversas indianidades em suas histórias, sendo também uma cidade indígena composta por memórias, identidades, territorialidades, sons e imagens originárias. Uma São Paulo que nunca deixou de ser o que denominamos como a indígena Tabatatyba (“aldeia de vários povos”) e outrora denominada como Piratininga (“peixe seco”).
Sim, São Paulo é indígena assim como o Brasil!
Como perceber esta presença Originária nas histórias, memórias, identidades e territoriedades paulistanas? Este curso não apresenta respostas conclusivas, mas caminhos para esta percepção ainda mais neste ano (2022) quando completam 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922. Muito se tem falado da Antropofagia Modernista.
Porém, será que essa Antropofagia consegue alcançar o que meus ancestrais faziam? “(…) para além da antropofagia! angakaru tupixuara … o que éramos/somos (fazíamos/fazemos), por vezes, naáni (não) em îe’enga(cabe) ou nhe’enga ou ñe’enga (palavras), ainda mais quando naáni yandê îe’engara tupixuara (não são nossas falas do espírito familiar)”
Durante o Curso – Exposição de Arte(sanato) e de Frutos do Manejo Indígena do Território Indígena de Olivença – Ilhéus/BA:
– Colares, pulseiras, cocares, maracás, lanças, flechas e arcos; Farinha de Mandioca Indígena; Óleo de Coco Indígena; Azeite de Dendê Indígena; Pimenta; Cachaças; Amesca
– Terá também venda de alguns dos Livros de Casé Angatu, entre eles: Nem Tudo Era Italiano – São Paulo e Pobreza na virada do século (1870-1915). São Paulo: Annablume/FAPESP, 4a. Edição 2018.
Sobre Casé Angatu
Carlos José Ferreira dos Santos é Xukuru Tupinambá. Doutor em História da Arquitetura e Urbanismo pela FAUUSP, Mestre em História pela PUC SP. Graduado em História pela UNESP. Atualmente é professor na Universidade Estadual de Santa Cruz UESC/Ilhéus-Bahia. É autor dos livros Nem Tudo Era Italiano, São Paulo e Pobreza na Virada do Século XIX-XX e Identidades Urbanas e Globalização: constituição dos territórios em Guarulhos. Na UESC e em conjunto com o povo Tupinambá organiza anualmente o Seminário Internacional de Histórias e Culturas Indígenas Índio Caboclo Marcelino. Exerce a função de assessor/consultor científico do Conselho do Patrimônio Cultural e Histórico do Estado de Pernambuco e da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Organiza e administra periodicamente em diferentes instituições e cidades brasileiras o Curso de Extensão: Histórias e Culturas Indígenas – Saberes, Abordagens, Pesquisas e Possibilidades de Ensino (Lei 11.645/2008).
Contribuição Voluntária: R$ 100,00 ou o valor possível de contribuir * Esta contribuição decorre das nossas despesas com viagem e estadia em São Paulo. Vale observar que
moramos na Terra Indígena Tupinambá de Olivença (Ilhéus/BA). Somos um Coletivo de Indígenas que não é financiado e nem deseja ser por estados, instituições, ongs e igrejas. Os custos com nossas viagens, estadias, transportes e alimentações dependem de nossos aliados, desta contribuição voluntária com o curso e do artesanato/manejo que vendemos. Pense ainda que o curso é fruto de uma construção que tem anos e seus conteúdos são perenes. Porém, a contribuição não é um impeditivo para realização do Curso. Todes serão bem recebidos e receberão certificados.
Como chegar no Estúdio Mawaca:
De trem
Desembarcar na Estação Granja Julieta, caminhar 8 quadras pela rua Alexandre Dumas. Entre a direita e você estará na rua Inácio Borba.
De ônibus
Desembarcar na Av. Santo Amaro (sentido centro-bairro) na altura do número 6.200, aproximadamente 1,5 km após a estátua do Borba Gato. Descer 5 quadras da rua Alexandre Dumas e entrar a esquerda na rua Inácio Borba
De metrô
Desembarcar na estação Borba Gato (linha 5 lilás), caminhar até a altura do número 6.400 da Av. Santo Amaro. Descer 5 quadras da rua Alexandre Dumas e entrar a esquerda na rua Inácio Borba