Canteiro de Alumiá
Com Ricardo Dutra e Quinteto Aralume – Participação especial de Letícia Torança
Data: 02/11/2019
Horário: 20h
Valor: R$40,00 
Local: Estúdio Mawaca – End. Rua Inácio Borba, 483 –Chácara Santo Antônio – São Paulo – Mapas: Google; Waze.

 

Possuem o benefício de meia-entrada estudantes: estudantes, idosos, pessoas com deficiência – Obrigatório a apresentação de documento comprovatório na entrada.

Ricardo Dutra, qual um menestrel, canta o que seus olhos veem e o seu coração sente construindo   uma narrativa que busca um mundo mais sensível, idílico, onde a natureza em seu equilíbrio seja  a verdadeira regente de todas as relações…

Numa espécie de evocação a todos os cantadores, o encontro de Ricardo com o Aralume celebra musicalidades presentes no Brasil de Dentro…

Um belo disco onde a criação e a busca sonora se confundem com o viver e com o sonho da  construção de um mundo mais humano. 

                                                                                                                                             Ivan Vilela

Chamado de “trovador contemporâneo”, o compositor, cantador e instrumentista Ricardo Dutra e o Quinteto Aralume, de música instrumental brasileira, estreiam o lançamento do CD  Canteiro de Alumiá , levando ao palco 10 músicas inéditas que celebram a parceria entre as canções de Ricardo e os arranjos elaborados pelos músicos do Aralume. De maneira poética e imbuídas de lirismo melódico, os temas das composições abordam essencialmente a natureza, a vida e o amor, unidas ao refinamento artesanal dos arranjos, que proporcionam a este trabalho uma timbragem armorial de música de concerto.

A inspiração para a parceria surgiu depois que Ricardo Dutra assistiu a uma aula espetáculo do Quinteto Aralume, que realizava uma homenagem a Antonio Madureira, líder do Quinteto Armorial, grupo premiado nos anos 1970 ao criar uma música erudita brasileira de raízes populares. O Quinteto Armorial nasceu no contexto do Movimento Armorial, idealizado pelo escritor Ariano Suassuna, este movimento cultural surgiu no Recife e se espalhou pelo Brasil reverberando em muitos trabalhos contemporâneos a senda na fronteira entre arte “erudita” e “popular”. Antônio Madureira inclusive prefaciou o Canteiro de Alumiá:

Uma idéia central do disco, do cultivo à luz, do canteiro que você cultiva, que você planta a luz, e essa luz é a música, é o canto. Dai a palavra canteiro, que vem de canto, isso me tocou      profundamente… Muitas outras coisas eu poderia ir falando pra tentar transmitir a minha          emoção, mas eu concluo também com a beleza da presença do Quinteto Aralume, os arranjos, e   os interlúdios que eles realizam entre as partes cantadas… E o próprio nome Aralume, que pela     etimologia seria uma junção de uma luz numa pedra num altar, neste disco, Aralume é o próprio ato de arar a luz.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                             Antonio Madureira 

                          

Canteiro de Alumiá  nesta proposta traz diversos significados: o canteiro de obra, o canteiro de cantaria (arte de talhar pedra), e também o canteiro de flores… Todos estes canteiros representam o Canteiro de Alumiá , um lugar de tarefa e lapidação desta obra musical, que alumia com o encatamento das canções que nele brota e fecunda.

Ricardo Dutra: Voz, Violão e Viola Brasileira
Quinteto Aralume:
Francisco Andrade (viola brasileira);
Bruno Menegatti (rabeca);
Yonan Daniel (violoncelo);
Thiago Moretti (violão);
Ana Eliza Colomar (flautas):
Letícia Torança (Voz)