Evento
Oficina de Candombe – URU
07
set
13:00
Oficina de Candombe, para sentir e se conectar com a essência do tambor
Dia 7 de setembro, sábado
Horário: Das 13h às 17h
Ingresso: R$ 150,00 por pessoa
Local: Estúdio Mawaca – Rua Inácio Borba, 483 Chac. Sto Antônio, São Paulo – SP
Duração: 4 horas Formato: Presencial
Público Alvo : Educadores e quem tiver interesse em conhecer um pouco da cultura Afro-Uruguaia através do Candombe
Inscrições
Informações: ethos@ethosprodutora.com.br ou Whatsapp Kelma 11 94587-6648
Sinopse da Oficina
O Candombe é uma expressão cultural de origem africana profundamente enraizada na cultura do Uruguai, especialmente em Montevidéu. Ele nasceu entre os descendentes de africanos escravizados que foram levados ao país durante o período colonial. Essa tradição inclui música, dança e o uso de tambores conhecidos como “tamboriles”, que são divididos em três tipos: chico, repique e piano.
O candombe é executado principalmente em desfiles de rua chamados “llamadas”, onde grupos de músicos e dançarinos percorrem as ruas dos bairros tradicionais negros de Montevidéu, como Palermo e Barrio Sur. As chamadas mais conhecidas ocorrem durante o Carnaval, mas a tradição está presente o ano todo.
O ritmo do candombe envolve uma complexa interação entre os tambores. Ele é considerado uma parte essencial da identidade afro-uruguaia e foi reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO em 2009.
Com o tempo, o candombe transcendeu suas origens afro-uruguaias, tornando-se um símbolo de resistência e identidade cultural para o país como um todo.
A oficina será dividida em três partes:
1 Canto rítmico em grupo: Trabalharemos com exercícios fonocorporais, de dissociação e diferentes melodias e fonemas dos três tambores.
2 Toque de Candombe: Vamos aprender a tocar os três tambores que compõem o Candombe: chico, repique e piano.
3 Dança do Candombe: Focaremos nos passos básicos, deslocamentos e no diálogo entre tambor e dança.
Yael Honik
Yael é uma artista, nascida em 1984 na Patagônia, onde foi criada.
Aos 6 anos, começou a estudar piano e, ao longo de sua infância, se aventurou no canto, teatro e dança
la se formou em várias danças: contemporânea, clássico, jazz, e dança-teatro.
Desde os 18 anos, começou a aprofundar seu trabalho terapêutico através do som da voz, como uma ferramenta de autoconhecimento e cura.
Desde 2012, ela se dedica a construir tambores xamânicos, assim como outros instrumentos cerimoniais, que utiliza em seu trabalho terapêutico vibracional.
Há mais de 13 anos, participa de comparsas de Candombe em Buenos Aires, Uruguai e Patagônia, atuando tanto na dança candombe quanto no canto em grupo dentro das comparsas.
Atualmente, ela guia Círculos de Som, compartilha oficinas de canto rítmico e confecciona os instrumentos dos “Tambores Cerimoniais BEA”
Alfredo é luthier e percussionista. Nasceu em Buenos Aires em 1977, em uma família uruguaia, e parte de sua criação foi no Uruguai. Na adolescência, começou a tocar candombe em diferentes grupos de Buenos Aires e Uruguai. Em 1999, começou a elaborar tambores de Candombe com sua família, chamados “Tambores BEA”.
Em 2000, dirigiu sua primeira comparsa, a primeira de várias que ele dirigiu ao longo dos anos. Ele também transmitiu sua experiência pessoal em oficinas de toque de candombe para a comunidade. Participou de diferentes desfiles de chamada no Uruguai e na Argentina. Além disso, realizou turnês pela Espanha com diferentes grupos artísticos.
Atualmente, continua atuando como luthier, dando oficinas e dirigindo a comparsa “Candombe de la Comarca” em Lago Puelo, Patagônia Argentina.
Inscrições: